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sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Que injustiça!

Recebi este texto de uma amiga professora


SOU UM PROFESSOR QUE PENSA...

Pensa em sair correndo toda vez que é convocado para uma reunião, que certamente o responsabilizará mais uma vez, pelo insucesso do aluno.

SOU UM PROFESSOR QUE LUTA...

Luta dentro da sala de aula, com os alunos, para que eles não matem uns aos outros.

Que luta contra seus próprios princípios de educação, ética e moral.

SOU UM PROFESSOR QUE COMPREENDE...

Compreende que não vale a pena lutar contra as regras do sistema, ele é sempre o lado mais forte.

SOU UM PROFESSOR QUE CRITICA...

Critica a si mesmo por estar fazendo o papel de vários outros profissionais como: psicólogo, médico, assistente social, mas não consegue fazer o próprio papel que é o de ensinar.

SOU UM PROFESSOR QUE TEM ESPERANÇA

Tem esperança, e espera que a qualquer momento
chegue um "estranho" que nunca entrou em uma sala de aula, impondo o modo de ensinar e avaliar.

SOU UM PROFESSOR QUE SONHA...

SONHA COM UM ALUNO INTERESSADO,

SONHA COM PAIS RESPONSÁVEIS,

SONHA COM UM SALÁRIO MELHOR, UM MUNDO MELHOR.

ENFIM, SOU UM PROFESSOR QUE REPRESENTA...

Representa a classe mais desprestigiada e discriminada, e que é incentivado a trabalhar só pelo amor à profissão.

Representa um palhaço para os alunos.

Representa o fantoche as vezes ao ser manipulado

E esse professor, que não sou eu mesmo, mas é uma outra pessoa, representa tão bem, que só não trabalha como ator,porque já era é PROFESSOR e não dá para conciliar as duas coisas.< /span>

(autor desconhecido)


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Usar apostilas?

Usar apostilas é colocar curativo em problema, diz MEC
Secretária de Educação Básica do MEC defende a capacitação de professores em vez do uso de "receituários" em sala de aula
Carolina Rocha, iG São Paulo | 30/06/2010

Apostar em materiais didáticos apostilados, com conteúdos estruturados aula por aula é não acreditar na capacidade do professor. É o que acredita a secretária de Educação Básica do Ministério da Educação (MEC), Maria do Pilar Lacerda.
O comentário tem referência à pesquisa apresentada nesta terça-feira pela Fundação Lemann, que apontou que escolas que adotam sistema estruturado de ensino, com uso de apostilas, sites de consulta, entre outros materiais pedagógicos para alunos e professores apresentam desempenho melhor no teste de proficiência em matemática e português do Governo Federal, a Prova Brasil.

Segundo a pesquisa, as metodologias estruturadas ajudam o professor a não "pular" conteúdo e a aprender o que não dominava. Além disso pesquisa anterior da própria fundação mostra que os professores brasileiros estão entre os 30% de menor desempenho no ensino médio. Estudo da Fundação Carlos Chagas identificou que os cursos de pedagogia não preparam os professores para dar aulas.

Maria do Pilar concorda que a formação dos professores, atualmente, é inadequada, mas acredita que a utilização de materiais tão impositivos quanto a aplicação do conteúdo é "colocar um curativo sobre o problema, sem a preocupação de saná-lo". "Se o problema do ensino é a falta de tempo do professor para preparar uma aula ou a má preparação, devemos discutir isso, ou ele vai continuar trabalhando do mesmo jeito, sem que o problema seja resolvido".

"Usar um receituário para o professor dar a aula não é a melhor opção. É demonstrar que não acreditamos na capacidade dele de aprender com a formação inicial ou a continuada, ou até com as próprias práticas. Oferecer esses materiais tão mastigados é tirar a autonomia do profissional", defende a secretária.

Custos

Outro ponto levantado pela secretária é com relação ao gasto com a contratação de empresas privadas para o fornecimento destes materiais. "O MEC já investe recursos consideráveis e fornece gratuitamente o material pedagógico. Os municípios poderiam gastar esse dinheiro com outras coisas, até mesmo com programas de formação para os professores."
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/usar+apostilas+e+colocar+cura...